Outrora... caminhávamos lentamente... nesta terra Verde... nesta verde terra Nossa
Nessa direcção ansiada... na que sentíamos a terra fermosa...
Pé ante pé caminhando... descalços... lentamente vagando... nesta Terra Nossa...
Hoje em dia... Voamos... ansiando o céu Azul celeste... saltamos para esse espaço de luz garbosa...
Hoje em dia aceleramos... por ventura de estar rumando de forma gravosa...
Rumo a desconhecidos eidos distantes... guiados por razões oblíquas ou paixões inquietantes...
E vamos além... até ao frio espaço... esse Negro desígnio por tantos idólatras cantado...
Saudade... essa palavra terna... da língua Nossa... desta gente Eterna...
Saudade... palavra airosa neste Nosso Fado...
De andar em roda... com sentido vivido daquilo que é já passado...
Em volta de um Inverno... que é côr de um Verão sossegado...
Ouvindo Primaveras entre as folhas que caem dos desígnios de um povo Vergado
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