domingo, 29 de setembro de 2013

Todos Burros e Todos no chão... DESINFORMAÇÃO






Recebi na semana passada o meu certificado de “de-formação” patrocinado pelo PoPh, pela Comissão de Igualdade de Género, pela Comissão Europeia, pelo Gabinete de apoio à Família 

(será a mononuclear, ou a família de um indivíduo só – o “eu, eu, eu”) 

e dinamizado por uma das muitas indústrias (PME) patrocinadas pelos dinheiros da Troika internacional, para dissolver a minha cultura ( e a tua) – o nosso Portugal - e mergulhar esta nossa gente na amálgama onde ninguém se entende, onde todos berram e ninguém tem razão - internacionalmente dinâmica, patrocinando guerras várias onde quer que ainda exista auto-determinação…

É a lei de – “todos burros e todos no chão”…

Nesse meu diploma, consta que participei numa acção – do milhão de acções desenvolvidas pelos milhões oriundos de fundos estranhamente internacionais

(quando não há dinheiro para pão – salário mínimo nacional não dá para a tal “Família”, nem trabalho – os desempregados – e utilizo o genérico masculino com intenção – são aos montes)

 e quando são os próprios internacionais que vêm policiar como gastamos os nossos escassos cêntimos, como cumprimos os acordos que venderam a terra, o gado e o mar e como somos como todos somos e como ninguém é alguém neste nosso amado lugar…



Essa é a acção de (de)formação – como verão de seguido.

Faz parte de um esquema completo de ambiguidade, alienação e perda de identidade… onde todos ralham e não há pão… todos ralham e ninguém tem razão…

Onde todos estão separados – é mais simples dominar… sejam os velhos escravos, as crianças lacaios letrados e os adultos seres bizarros que passam a vida a se digladiar… por não haver sustento que os sustenha e os estados – sejam meros nomes inventados – pelas corporações que os estão a manipular…

Nesta desinformação (porque – depois de quinze anos na saúde, sabemos bem que seja homem ou mulher que entre na consulta – a quem se pergunta – e há um outro homem ou mulher a responder – temos o caso do abafo que sempre houve e sempre há de haver…

Mas – para assim dizer - participamos Enfermeiros e Médicos (suponho que o resto da gente que Vê e INTERPRETA o que é a violência – ou seja – como esta sociedade madrasta quer que se veja, também participaria… sejam psicólogos, assistentes sociais e polícias… assim todos vêm o que lhes ENSINAM A VER e ninguém vê o prestidigitador a abanar os dedos do NEGÓCIO da CULPA e do seu negro PODER).



Assim, estava presente a filha de uma das presentes, que ia para ver “como e que maus são os homens”… no fundo – os processos de divórcio são sempre complexos – na saúde de ponta e competição – como no resto do mundo dos serviços – nos que a profissão é a razão de se existir e exige a pele e o osso até nos dar o pontapé de saída logo que chegue um competidor que esteja disposto a dar a vida também.

Assim a miúda assistia – como a maioria do “cuoro” feminino (e um par de “desalojados dos tempos modernos – dando razão á razão inversa dos 90% dos sem abrigo de voz grossa enfiados nos bancos de jardins – sem direito a casa abrigo ou coisa assim… e morrem aos centos mas não vendem – pelo que ninguém fala deles… neste “admirável mundo novo” os que não têm sistema privado de saúde – não contam nas “estatrísticas” de ser povo…).

Assim fui obrigado a assistir à sequência de cartoons que mostravam as mil e uma formas de um ser masculino ser colocado a agredir, a bater, a dilacerar, a menosprezar, a denegrir…

Enfim – recebi um mau trato (exactamente segundo aquilo que se define na tal acção de formação) – simplesmente ao ser “barão” não fiquei incluído no estatuto de vítima que apenas prevê uma das partes da questão…

Como sempre – no negócio – tem de haver “décalage”, diferença ou divergência – havendo atrito, fricção há necessidade de vender algo a alguém… onde há harmonia, sustentabilidade não há compulsão e ninguém compra o que não quer – como nos shoppings que aliciam, alucinam, instilam, promovem, obrigam a aceitar a compra que não se queria comprar…



No meio desta pasmaceira – entre os míseros 11 estudos mal fundamentados que a psicóloga apresentava como dados comprovados e eu referia os estudos múltiplos da agressão como sendo um problema dos tempos:

da falta de tempo e dedicação e dos estereótipos forçados (e errados – bastava ver o que nos estão a fazer como seres humanos)… estudos que demonstram de forma internacional o que o movimento de emancipação (emancipação de quê? De milhares de anos de se ser o que se é?) não quer ver – que a violência é bidireccional e que não é sequer defensiva – é intrínseca ao ser humano… masculino ou feminino… enquanto ameaçado… e este sistema mata sem se ver – seja homem ou mulher;

Bastou ver a violência psicológica ao que estava sujeito – ou me calava (e fui ameaçado no intervalo de ser expulso da formação se não parava de dar DADOS acerca dos estudos internacionais ou da simples falta de lógica de se assumir – além da lei – que o estatuto de vítima pertence apenas à mulher… );

Ou seja – fui lá para ouvir e calar e anuir e ouvir como – entre exemplos macabros retirados do “diabo”-  as senhoras se vingariam como se vingavam nos tempos passados nos que – entre jogos de Valenciano e Monção havia as mulheres de ocasião que chamavam “Filho da Puta” ao árbitro e lhe atiravam a cadeira se não houvesse ponta meia – eram lá de cima… das portas… e eram “mulheres de quilhões”…

aqui sempre foi assim….

Talvez na terra onde se inventa a imprensa da mentira negra nunca tenham tido a Padeira, Deu-la-Deu,  a Maria da Fonte…

Nós – na nossa terra – tivemos sempre… nunca soubemos bem se foi o Manel que nunca acordou ou se foi a Maria que não o despertou…


Enfim… vamos para o mundo das tensões irreais – e, hoje dia da Santa democracia – venha alguém que explique a ditadura e a sua medida – como se exige que qualquer cidadão – passe além da constituição e por simples género – tenha direito de pleno  a – pelo menos – 25% de presença nas listas eleitorais…



domingo, 15 de setembro de 2013

Horizontes



A minha terra arde
porque os homens
não sabem
onde estão
de onde vêm
e
para onde vão...

todos correm

todos morrem

haverá algum
que conte
a realidade
além
do
horizonte?...




E um trem iluminado, roncando como um trovão, fez tremer a cabine do guarda-chaves.
- Eles estão com muita pressa, disse o principezinho. O que é que estão procurando?
- Nem o homem da locomotiva sabe, disse o guarda-chaves.
E trovejou, em sentido inverso, um outro trem iluminado.
- Já estão de volta? perguntou o principezinho...
- Não são os mesmos, disse o guarda-chaves. É uma troca.
- Não estavam contentes onde estavam?
- Nunca estamos contentes onde estamos, disse o guarda-chaves.
- E um terceiro trem, iluminado, trovejou.
- Estão perseguindo os primeiros viajantes? perguntou o principezinho.
- Não perseguem nada, disse o guarda-chaves. Estão dormindo lá dentro, ou bocejando. Só as crianças esmagam o nariz nas vidraças.
- Só as crianças sabem o que procuram, disse o principezinho.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

És



Começa...

A ver
O mundo

Desde qualquer ângulo

A saber
Ser
O que és


Desde qualquer forma
De ser



Entre as linhas
E as sintonias






Há sempre um caminho
Uma forma de vida


DISCRETO

Concreto

Momento

interno

secreto




Que atua
Forma de estar
É fluída



Se
Transpareces
Transcendes


Cristalino


És
Entre 
o que é





Sem
Nada
Seres








sábado, 7 de setembro de 2013

Cordas de Vidas


As Cordas




Quem contar
Um sonho que sonhou
Não conta tudo o que encontrou
Contar um sonho é proibido

Eu sonhei
Um sonho com amor
E uma janela e uma flor
Uma fonte de água e o meu amigo
E não havia mais nada...
Só nós, a luz, e mais nada...
Ali morou o amor

(amor),
Amor que trago em segredo
Num sonho que não vou contar
E cada dia é mais sentido

Amor,
Eu tenho amor bem escondido
Num sonho que não sei contar
E guardarei sempre comigo









Subi a escada de papelão
Imaginada
Invocação
Não leva a nada
Não leva não
É só uma escada de papelão

Há outra entrada no Paraíso
Mais apertada
Mais sim senhor
Foi inventada
Por um anão
E está guardada
Por um dragão

Eu só conheço
Esse caminho
Do Paraíso




terça-feira, 3 de setembro de 2013

Doenças com ciências

Como se poderá falar
em verdade
de saúde
de ajudar
sem mais
por simples
vontade
se
"os da saúde"
de saúde
nada sabem?

Percebem de doenças e
- isso -
para seres livres
de pouco vale

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Detalhes


é nos detalhes... 
daquilo que é... 
e se não vê...

que se encontram as respostas...
para as marcas
nas pedras expostas...

fruto das inteligências
que nos mostram
como são belas 

as suas próprias sombras
e assim as temos de venerar...
temer
respeitar...

sejam as sombras as que velam
a luz viva que não se entrega

sejam as sombras sem eira
nem beira

as que gerem
um património 
que não é delas

sejam as últimas
e derradeiras
antes de que a luz 
tudo inunde
e se faça valer
para o bem delas...

nós que perseveramos
vemos e apontamos

os detalhes gravados
depois de "tantos anos"

demonstrados

em pequenos traços refinados
fruto dos planos traçados
algures num outro tempo

de escravos
a seres libertos

detalhes
que falam a berro

aquilo que é simples

mente

verdadeiro