quinta-feira, 29 de maio de 2014

Para a força adolescente - como perseverar num sonho ou focalizar além da mente





Existe um celeuma – desenvolver uma cadência e fazer essa cadência prevalecer…

Existe uma latência – no teu coração, na tua respiração, no teu passo humano – que marca a pauta do que vai acontecer…
Mais além do que a ciência determine, mais além do que a tecnologia sublinhe, mais além do que se possa ver, temer, duvidar ou conhecer – falamos de “um mergulho no mar” – o teu “amar… ir além das ondas e voar… com pairar além do tempo e do espaço e não se precatar – estando presente e consciente – não notara diferença ao vogar…
É como respirar e se confundir com o próprio ar – o teu o meu, o que está a sair e a entrar
É uma gora que se dilui e se faz água… e mar-… sem perder a essência –q eu desde sempre – a esteve a pautar – além da aparência – de gota, de arco iris – que a esteve a velar…

É assim parecido o mergulhar
Como deixar-se adormecer – devagar… como não temer o ir

E o regressar

E diluir o ser
No Ser
E depois voltar
E guardar o registo – impreciso – da marca ao reentrar

O que algo te diz ser um sonho que transmite uma realidade mais além da que possas imaginar
Tua mesma essência
Minha mesma essência
Que paira além do ar
Das pautas e das marcas que nos possam pautar…

Aqui poderemos optar – sob opção condicional – escolher dar um passo em frente outro atrás – é causalidade que pertence a quem assim te pede para fazer – atrás ou avançar… relação de poder – que não existe se mais não se é… se mais não vês… para onde ir que fazer – quando nasce o que te estou  a dizer – daquele lugar central

Do que nem tens de ir ou partir
E ao que estás sempre, sempre a regressar

Iluminar esta “via”… ou pequena verdade” implica uma certa passada de vida em direcção à “saudade”…
Que se reconhece no colo
Quando uma criança nos fala
Silente
Sem dizer nada
Quando um bebé nos inspira a recordar
A nossa essência
E quanto de nós se apagou ao recordar…
Essa pátria plena – é possível voltar a evocar
Com perseverança, e luz plena, e método e quem te acompanha ao caminhar




Enveredar pelos dias e pelos cantos de surdina que nos motivam a nos revoltar – seria alimentar essa força que se alimenta da nossa força para lá regressar – quando chegar o tempo, o momento e a companhia para caminhar…

De momento compreende – que existe uma sombra por uma luz e que – na noite mais escura – essa sombra se reduz…
Ai verás a tua verdadeira luz…

De momento espera… sente quem te acompanha – vê o sorriso de criança reflectido no olhar de quem te abraça… seja mãe, pai, seja mulher ou homem, amigo ou amiga… ou até desconhecido- que encontras sem saber – quem será o ser que se esconde detrás da face que estás em frente de tia  ver?

Considera a mente como um espelho, na que se reflecte luz apenas… e o teu conselho  - a tua forma de a fazer valer… como será o mundo vero – além do que se parece.. além do que não é tão como um esmero – do que por dentro de ti prevalece?...





Como será que recordas – o que não te enganas – se não sabes nem a porta nem o caminho que clamas?

Como será que reconheces o belo… sem sabê-lo

Como será que o bebé no teu colo
– consegue de seguido percebê-lo

O teu estado de animo
O teu amor ou nervosismo
Ou a força de dentro
De branco puro ou negro sinistro –
nela, nela a ecoar… sem mais…

Como será que me visto
De cores várias durante o dia
Amigo, amiga, aluno, praticante, filho, filha, membro de clube, “treinante” de coisas virtuais…e depois me dispo de tantos papeis e coisas tais e mergulho no sonho e me esqueço e não temo o regressar



Para onde vou nesse mergulhar
Que se passa ao me desligar
Que encontro de tão sublime
Que me apetece
Dia a dia
Noite a pós noite
Lá voltar?





São as perguntas simples
Que gostava de te deixar ficar
Para que – quando o tempo chegue
Seja a tua cor de branco ou de branco treme
Possas optar…
Sem te deixar levar
Por tanta publicidade 
e tanta coisa sem idade 
que paira por ai no ar





Tens as respostas
Que procuras encontrar
E no momento certo – poderás enfim optar
De momento
Condicionado
Escolhes esquerda
Ou direita
Como escravo
Pois não há mais direcções a encontrar
Um dia
Sentirás por dentro
O suave
E fino alento
D encontrar a dimensão
A profundidade de outra opção nesse momento
Seja o teu sim
Ou teu não
A verdadeira e pura OPÇÃO
E todas as outras
O caminho para lá chegar
O caminho para
Juntos
Aqui estar



Caminhemos ou não
Reconhecendo
Sem saber de antemão
Qual a face
Qual a mão
Qual a cadência
Que faz eco no coração
Veremos além de ver
Saberemos
Sem saber
Estaremos juntos sem mais nada ter
Ou querer
E assim
Poderes
De novo
SER

Um ser múltiplas faces
Todas elas
Perfeitos encaixes
Luzes que se reflectem num diamante que mais não cede
Reflexos vivos que permanecem
Notas garridas
Numa melodia
Que
Para sempre
Se faz sentida
E ilumina
Quem nela permanece

Viva

Vivo

Além do tempo sustida
Sustido

Ou isso ou permanecer
Neste plano
Se assim se quiser…
É possibilidade
A se entrever
Terá de ser escolha aberta
Esclarecida
Mais não deixada incerta
Sustida
Mais não manipulada ou viciada
Simplesmente vivida e assim explicada

Quem quiser abrir seu coração de par em par e sorrir
E deixar fluir o tempo de outra forma
E amar…
Estará nesse momento
A tempo
De assim começar
De momento
É tempo de parar
De andar devagar
Denotar
As entrelinhas
Que se estão a passar
E as mensagens cruzadas
Que se partilham
Se se saber bem
Quem
Porque
Quando

E que trazia na intenção ao se expor ou manifestar

Serão os tempos que assim retêm
Tantos que se podem assim libertar?
Será a missão de quem
Sabe e pode ajudar?
Será a vocação
De quem nota dons em si a despertar?
Será o tempo de reunir
Os que pensavam se estar a separar?...
Perguntas para ti
E para ti
Que neste momento
Nos estamos a irmanar…
Saúdo desde o  outro lado do espelho
Um dia
Sem querer ver


Seberemos…
Quem era quem
Nesta peça teatral
E quem lançou o grito vero

E quem se atreveu a responder sem duvidar…