terça-feira, 25 de junho de 2013

GENTE da MINHA TERRA


quando te vejo... contemplo... algo belo... sem tempo...



quando te sinto... lembro... o que ecoa ... eterno... momento... ser desperto...



de quem e onde... a beleza sem nome... que se faz em mim... em ti ecoar?...



por quem... por que nome... poderás algum dia seu nome chamar?...




a quem pertence a voz que se sente... o som que se não pode ouvir?...



de quem a virtude... onde se encontra o seu lume... a chama branca que alimenta a espr'ança... onde está?



quem a pode conter... quem a pode reter... quem a pode apagar?...



de quem é a vida que me anima... e que se revela em cada reflexo que este espelho consegue mostrar...


qual a luz que nos anima... qual a força que nos ensina... que voz sem voz é melodia dentro do ser a cantar?...

o que parece... evanescente... transforma-se em cada momento... à tua frente...

as luzes e sombras e o luar... podem ser o claro do dia a se anunciar...


as cores das águas que conheceste um dia... transparentes como a tua verdadeira vida... ganhas as cores com as que as quiseres pintar...


sejam reflexos de bandeiras garridas... das gentes... nossas... garridas... ecos que o rio se lembrou de acordar...

e - quando já vês o verde... sabe o teu ser serenamente... dizer onde realmente está...?


e quando contemplas a virtude... encontras o seu alcume... num nome em particular.. no de uma gente... de uma terra... ou de um lugar?...


serão os Olmos as mesmas árvores do rio... que digo quando assim contigo... sejas quem sejas a quem lho digo?...



onde está a VALENTIA?...
onde está o coração em brasa...
onde o brasão que se não encontra...
estará escondido nesta nossa gente que passa?...