sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Os Rios...


são as rosas mais bem prezadas
mais bem criadas
nas estufas e nos cenários
assim no srepresentam em luzidia

força de companhia
de quem sabe quanto custa
o pão do dia a dia...



se por ti mesma livre
de oprobioso alcume
se entenda a voz comum
a voz de pais irmão



galiza
quem és
que não apareces nomeada
na tua letra sagrada
galiza
quem és
quando te vês
em verdor
baixo teus pés

galiza
quem és
na ria verde
no regato de rio corrente
galiza
quem és

quem cria teus filhos
oh terra
quem paga o amar que ainda berra

quem faz o teu ser
ainda em vida e virtude florescer?

quem és galiza
onde estás
onde termina a tua brisa
e começa teu mar


mar de amar
pátria que non olvidarás

quem ficará
quando todos partam
quando a smáquinas invadam as terras
e ninguém fica 
para as lavrar

quem és 
onde moras

onde fica o teu livre ser
onde se encontra
o teu breve saber

nos que iluminam
nuvens de astros sagrados
ou nos que caminham
e em seus pés
te levam
e sabem quem és

quem és

onde estás
que ninguém te vê

qual longe
quão perto
tu a sentes assim também
tu
a és...

verde...

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