são as rosas mais bem prezadas
mais bem criadas
nas estufas e nos cenários
assim no srepresentam em luzidia
força de companhia
de quem sabe quanto custa
o pão do dia a dia...
se por ti mesma livre
de oprobioso alcume
se entenda a voz comum
a voz de pais irmão
galiza
quem és
que não apareces nomeada
na tua letra sagrada
galiza
quem és
quando te vês
em verdor
baixo teus pés
galiza
quem és
na ria verde
no regato de rio corrente
galiza
quem és
quem cria teus filhos
oh terra
quem paga o amar que ainda berra
quem faz o teu ser
ainda em vida e virtude florescer?
quem és galiza
onde estás
onde termina a tua brisa
e começa teu mar
mar de amar
pátria que non olvidarás
quem ficará
quando todos partam
quando a smáquinas invadam as terras
e ninguém fica
para as lavrar
quem és
onde moras
onde fica o teu livre ser
onde se encontra
o teu breve saber
nos que iluminam
nuvens de astros sagrados
ou nos que caminham
e em seus pés
te levam
e sabem quem és
quem és
onde estás
que ninguém te vê
qual longe
quão perto
tu a sentes assim também
tu
a és...
verde...
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