um certo hotel em vi a ana no castelo plantado
um certo julgamento de alma - jovem - adiado
um certo lugar - trocado
de brasão e de honra
assim
desplumado
ficam as asas abertas
ficam os "besantes sem perdas"
ficam as linhas certas
mesmo com as asas
outrora abertas
hoje partidas
nas ruas de honras
e de aguas vivas desertas
Brasão dos melo
Haja besantes onde os houver
haja revoluções e compras
para quem se quiser vender
haja prédios a esvoaçar
e linhagens e lugares
em lugares de vendas a se transformar...
voam as pedras
voam as honras
voam besantes
e voam...
voam gaivotas...
não regresse amemória
do que era
e do que ficou
regresse apenas a razão
plena
de seestar assim
a ver passar
algo tão simples
de se mostrar
menos besantes - tres baixo asa
haja onde houver
besantes que "partam"
meida ou Portugal
Almeida e Vigo
alferes de maior devoção real...
de Almeida não é
do benfica tampouco
dos melos menos
de quem seráo triste "corvo"?
numa cidade que é monumento
num projecto de polis atento
o levanto de espólios
e de omes
e de sócios sem nome
daria logo a falta
das asas meu senhor
deram sasas... ás asas...
e voaram...
e esvoaçaram
qual andorinhas
que voltam
ou não...
de quem será o prédio
de quem a ocupação?...
de quem a responsabilidade
da catalogação?...
eram polis meu senhor
eram polis
por amor...
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