quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

RÉQUIEM





Agradeço:

1 - A Participação dos dois elementos propostos para dinamizar o espaço;

2 - A Resposta célere que todos enviaram às perguntas propostas;

3 - As vossas iniciativas para melhorar o NOSSO espaço;

Consciente de que preparamos cavaleiros para os tempos modernos (mais do que dom quixotes, heróis anónimos que solidifiquem o edifício social no que habitam) e observando a Escolástica tomar conta do saber humano e os humanos a deixar o seu saber em prol de nada, posso apenas pensar que a doença da alienação entra cada vez mais dentro e cada vez mais precocemente - como o sapo aquecido a fogo lento dentro de água que não nota estar a ser cozinhado sendo que - de outra forma, saltaria fora da água quente mal lá o colocassem).

Estamos num estado de guerra psicológica - vão já cinco anos de bombardeio constante e sucessivo de notícias lixo, sensacionalismo, medo social,insegurança, falta de fé nas instituições, nos valores que orientam os líderes e na perspectiva de objectivos de vida sólidos que norteiem o caminho humano na sua passagem pela experiência humana.

Cinco anos de guerra - como na guerra fria entre os grandes bloques, na qual o nosso país lutou como terceira parte, e como muitos outros pequenos países, foi cilindrado por essa máquina descomunal que se chama ignorância empossada e disfarçada de nações e líderes sem maior noção de contexto global de existência do que as tácticas e estratégias que lhes dão a mamar nos berços escola nos que crescem - iguais a outros - repete-se o erro e perpetua-se a cegueira da verdadeira dimensão do nosso Ser e sentido de existência.

Desde então - e desde algo antes - mantemos esse estado de vassalagem à mentira e de pressão contínua sobre os seres humanos a ela sujeitos.

Eu cresci baixo a ameaça diária de uma guerra nuclear - o ser humano no medo: gerido de forma constante e de maneira suave - é um ser dócil e dependente das instituições.

Deixa o seu potencial por desenvolver e entrega-se a actividades rotineiras que favorecem uma minoria elitista em detrimento de todos;

Desde as grandes glórias de Mandar, desde o período expansionista no que se serviu a ideia de um todo mundial coeso (Nobre) baixo o erro da imposição cultural, ideológica usando para isso um aparelho de crença e poder que a Nação que somos se sumiu em guerras e alianças dúveas com os vários impérios temporais dos que outrora foi protagonista.

Invadidos pela senhorial Castela e seus sonhos vãos de grandeza Europeia Bourbónica e alianças com francos baixo o mesmo capitel - coisas que nós integramos baixo oManuelismo repercutindo o vão sonho do sacro império romano de ocidente (traduzido em Alcacer-quibir e a perda da linhagem real).

Aos períodos jacobinos antecedentes da ideologia neo-liberal disfarçada do nobre ideal da igualdade, liberdade e fraternidade (que trouxeram cinco invasões explícitas desde o final do séc XVI) e uma constante venda de créditos humanos aos líderes formados baixo a égide das bandeiras da liberdade comprada à custa do Ser Maior (poder terreno dado em troca da aspiração à Verdade que habita o ser humano integro, verdadeiramente livre de "ismos":

correntes de pensamento global que anulam a evidência do ser particular gerado pela Matriz de Harmonia que integramos - Budismos, Taoismos, Cristianismos - camisolas de fé que cegam o humano para a evidência da sua "comum identidade" tal como as equipas cegam para a evidência e ser exactamente a mesma humanidade que compete sem entender a palavra "cooperação": baixo o conceito "religare" ficam-se os valores perdidos no método;

"ismos" como o socialismo, comunismo, neo-liberalismo... ideologias de massas que arrasam a integridade particular - sempre inventadas e geridas por elites - aqui o termo é OLIGARQUIA:

 que se prejudicam a si mesmas por ficarem cegas perante a evidência de serem humanos-  logo herdeiros de pleno direito de uma herança universal - ficando adscritos, subscritos, submissos, restritos a um pequeno mundo de aparente abundância temporal que drena os recursos das maiorias - milhões dessa riqueza humana inventada e traduzida pelo termo "valor capital" -« como "capital" é primordial e primo de "pecado capital» - falhar o centro de forma ostentosa, abusiva - deixando assim os CEGOS A GUIAR CEGOS:

uns pela ignorância obtusa da sua verdadeira natureza e herança universal e a maioria por permanecerem ignorantes permanentemente (pleonasmo propositado) graças ao sistema opressivo gerido pelos primeiros.


Já sofremos a opressão internacional, passamos pelas pressões de guerras e alianças entre poderes - desde o poder da ignorância mantido pela igreja, e o poder das elites que seleccionam lacaios desde tenra idade para engrossar as fileiras dos exércitos cinzentos de burócratas e aristócratas de novo termo:

 estes dois GRANDES bloques gerem as outras pequenas parcelas: estratégias subsequentes de se impor a servidão e vassalagem ao ser humano GRANDE e UNIVERSAL com base na gestão do poder alheio via opressão pelo poderde forma vária:

-  ditatorial armado, pela opressão do poder ideológico controlado, pela anulação da expressão livre, pela pressão do medo gerido através da sub-reptícia estratégia de condenar a totalidade a ser escrava da parcela...

Hoje o método é ILUDIR - mantendo a pessoa presa a um ecrã virtual perpétuo do qual nunca desperta - OPRIMIR - mantendo o ser humano numa guerra crónica que lhe drena os recursos de ATENÇÃO CONSCIENTE orientando os seus propósitos para coisas banais e de cariz "horizontal" - que mantenham a sua linha de horizonte em assuntos vagos e em nada ligados à razão primordial de ser e estar - humano, neste plano, neste tempo e ACELERAR - rumo a metas fátuas, a objctivos vãos que drenem o potencial vital crescente para objectivos terrenais tão antigos como aquelas profissões menos valorosas desde o ponto de vista da expansão da consciência do ser e do refinamento das resistências interiores para transparecer esse mesmo SER que somos e do qual raramente tomamos verdadeira consciência - quanto mais cristalizar numa atitude coerentemente centrada em cada decisão tomada neste plano actual,



Dito isto - senhores - traduzo a minha tristeza e espero - neste réquiem - obter de V. Exªas algo mais de participação para a NOSSA NOBRE CAUSA - mais do que para uns simples filmes de fim de semana e coisas fin: que, de certo, são elementos válidos e motivadores do vosso caminho de crescimento interior.

Bem Haja

Saúdo Marcial (despertem como homens livres - as ovelhas pertencem aos redis, os dormentes ao leito, o déspotas nas chamas e os indiferentes ao Limbo Eterno - vocês são do Ser Maior - aspirem sempre a algo assim... nunca a menos)

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