quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Coroas, Tiaras, Cabrais e assuntos tais...







Ao rever os períodos conturbados da história de Portugal, dei por mim confuso:

Maçonaria e Igreja são - DE FACTO - extensões da mesma instituição.




Uma representa a mão esquerda e a outra a mão direita da mesma entidade reguladora das massas, seleccionadora das elites.

Como não creio em pirâmides de topo dourado e base de barro que resistam a enxurrada  gosto mais de pensar em estruturas de pedras de fundação sólidas e filigranas de arenito ao gosto de quem vê.


Dito isto - cá vai:





António Bernardo da Costa Cabral, Marquês de Tomar


"A figura preponderante deste estadista na política portuguesa durante a primeira fase da monarquia constitucional permite afirmar que em torno dela girou toda a política de consolidação institucional do liberalismo que caracterizou o reinado de D. Maria II. Foi, a partir de 1841, Grão-Mestre da Maçonaria."

Depois - desde1870 - foi delegado em Roma para os assuntos da Coroa;

Entretanto: "(...Para além disso, o conde de Tomar havia criado para si uma situação única, pois, apesar de ser legado junto do papa, frequentava as recepções na corte do rei de Itália entretanto instalada no palácio do Quirinal."

Algo que poucos devem saber: suponho que a história é SEMPRE CONTADA PELOS VENCEDORES.

Alguém falou em Liberdade, Igualdade e Fraternidade - inventou-se a guilhotina, guilhotinou-se o inventor das palavras e o inventor da guilhotina, guilhotinou-se 75% de arraia miúda e a nobreza passou a ser nova burguesia ou -mais "ariscamente" - aristocracia: 

e depois dizem que o mundo mudou...


Assim - continuando a nossa viagem pela "facipédia", temos:

"Em finais de 1877, prevendo-se a morte de Pio IX, Costa Cabral foi elevado à categoria de embaixador, para, com os representantes das outras três antigas nações católicas, FrançaÁustria-Hungria eEspanha, poder eventualmente exercer o direito de veto na eleição do novo papa, caso os interesses portugueses assim o exigissem."

Ou seja - o papa podia ser vetado pelas nações seculares (este Deus é algo estranho - afinal é democrático e a gente não sabia... para quê tanta liberalização aparente da estrutura eclesial,para quê tanto Vaticano segundo se - afinal - os seculares já tinham poder de veto em 1877?).

Será porque houve altos clérigos sendo maçóns?

Será porque um maçon se virou contra os seus pares e foi chacinado no 33º dia da sua "luta" contra o negócio da banca vaticana?

Será por isso que um Rei Maçon é morto em Portugal quando ocupa o lugar º33 dos pseudo-régios deveres e às mãos da carvonária?...

Perguntemos - nas suas moradas filosofais - ao Papa João Paulo I (e quase ao segundo - não fosse nossa senhora desviar a bala) e ao Rei D. Carlos...


Para finalizar o esclarecimento - apenas referir que:



IN EMINENTI APOSTOLATUS SPECULA SOBRE A MAÇONARIA
 

BULA PAPAL DE CLEMENTE XII
28 DE ABRIL DE 1738


(...)através de um rigoroso e inquebrável vínculo que os obriga, tanto por um juramento sobre a Bíblia Sagrada quanto por uma variedade de severos castigos, a um inviolável silêncio sobre tudo o que eles fazem em segredo em conjunto.

Mas é parte da natureza do crime trair a si própria e para mostrar ao seu próprio clamor.

(...)

sob pena de excomunhão para todas as pessoas acima mencionadas, apoiadas por qualquer manifestação, ou qualquer declaração necessária, e a partir da qual ninguém poderá obter o benefício da absolvição, mesmo na hora da morte, salvo através de Nós mesmos ou o Pontífice Romano da época. 

Antigamente não tinham inventado a publicidade estilo "Blair Witch Project" - na que se faz uma onda sensacionalista pseudo-verídica para enviar o público alvo para os cinemas e afastar os que não interessam.



Qualquer pessoa com capacidade de raciocínio (dentro e fora das linhas eclesiais) seria atraído por esta mensagem "urbi et orbi" que mata dois coelhos dum tiro - diz às altas instâncias da igreja para investigar as organizações (estilo Saruman a estudar o Anel e Sauron para depois ser um "pseudo" do seu "alter" - como agora o veículo da "mensagem" é o "Hobbit" - pois - ficam a saber como se perverteu o lider da irmandade branca). Além de inserir por convite a alta roda da igreja o papa vai mais longe e convida os letrados a pesquisar sobre a maçonaria - afastando os incultos ou "dormentes" para o redil das ovelhas que lhes está destinado desde tempo imemorial.

Clemente XII - Bula "In eminenti" em 1738. 
Bento XIV - Bula "Provida Romanorum Pontificum" em 1751. 
Pio VII - Bula "Ecelesian a Jesus Christo" em 1800 
Leão XII - Bula "Onde .Graviora" em 1823. 
Pio VIII - Encíclica de 20/3/1829. 
Pio IX - Encíclicas "Omi Pluribus" em 1864 e Alocução de 20/4/1864, Constituição Apostólica "SEDIS" em 1869 e Encíclica Nascita et Nobiscum em 1874. 
Leão XIII - Encíclicas de 1878, 1884 e 1892. 

Dito isto - só reforçar a ideia de que os "castigos" entre os namorados aparentes mantiveram-se ao longo do tempo e que actualmente se "suavizou a linguagem" para adequar ao tempo... e manter as hostes de ambos lados do mesmo corpo - bem cheias: se não há diabo - inventa-o/ se houver inimigo comum, há maior união nas hostes...




É caso para se afirmar à "zé povinho" - venha o diabo e escolha - qual destes o melhor!...


Apenas dizer que - quando Pilatos lhe pergunta ao Cristo o que é a verdade - ele, na história oficial não responde (porque é que os grandes da história nunca escrevem livros - terão medo das falsificações?)...

No evangelho de Marcião - ele refere algo assim como "Vê o que este (teu) mundo faz a aqueles que vivem a verdade" - arranjo e transliteração do próprio.

Responde-se como diria alguém com nome de guerra "João":

8:32

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