terça-feira, 22 de janeiro de 2013

OS PORTUGUESES



Nestes tempos que correm - sabendo que o que visualizo, o que ouço, aquilo aoque me exponho - modela e condiciona a minha atitude (logo o meu foco de atenção: logo a minha energia vital) escolho:

"Boicot" aos média - que a INFORMAÇÃO (termo livre e digno que pretende seres humanos instruídos e versados nas opções que a vida lhes apresenta e facilidade de acesso aos serviços e bens sociais - assim como ao mundo em geral - de uma forma simples e Harmoniosa) seja de NOVO UM SERVIÇO e não uma ÁREA DE LUCRO;

"Boicot" aos Ruídos: sei que sou parte da harmonia maior, que se reflecte na gota ao vento, na espiral da pinha e nas agulhas do pinheiro, na brisa sobre essas folhas pontiagudas e no sorriso do ser humano irmão - célula do mesmo ser que a todos nos reune em sintonia, vida e verdade;




Todo o "ruído" é MEDO, DESINFORMAÇÃO, FALTA DE FOCO - aquilo que faz embaciar a consciência cristalina de ser gota que se expande no rio que se faz mar maior - espelho do céu de onde provém e a onde regressa novamente pela arte da vida feita espiral... água imensa que se condensa numa gota banal...

Nenhuma célula minha bateria numa congénere (Leucemia) nem usurparia mais do que necessita, crescendo sem cessar, alheia ao todo do que é parte, drenando os seus recursos até o matar - falta de quimiotaxia e efeito de angiogénes - CANCRO);

Boicot aos cuidados de saúde que se não organizem de forma gratuita - se somos todos o que somos devemos a mais de oitocentos anos de caminho - passo a passo consciencializado - que nos identifica como povo com VALORES e VIRTUDES - essa a nossa verdade.




O Ar que respiro é o mesmo que o que respira o ser humano a meu lado, o calor que este emana é o calor que eu recebo, as suas emoções - de preferência boas - são traduzidas em feromonas que me dizem respeito e os seus padrões cerebrais - alfa, beta ou teta - tocam os meus de forma subtil e até agora pouco ponderada.

Ou seja - não somos SISTEMAS ISOLADOS - a desgraça alheia é minha e de todos: cegos os que não virem e loucos os que pensarem em erigir pirâmides sociais de cúpula dourada e base de barro - quando vem a enchurrada - uns e outros caem no charco;

Insensatos os que pensam que as elites prevalecem - pois é a DIVERSIDADE - que a NATUREZA ENSINA -

 TRIUNFA SOBRE OS MAIORES (PERGUNTEM AOS DINOSSAURIOS): um lugar onde cada um represente o seu canto único na melodia universal, onde cada cor tenha vida própria no quadro original, onde cada ser desperte - mais por seu coração ter começado desde dentro a ver e ser do que algo ou alguém por fora que o quis obrigar a dar, ser e estar;




Propõem-se assim uma elégia a todo o ser humano que dê mostras de humanidade - mais do que frias máquinas de percentagens, ou simples levantadores de cifrões... ou eficazes gestores de "recursos humanos" como quem tira e põe peças num camião;

Propõe-se um hino de nobreza que cante - em prol dos irmãos: marchar , marchar!




Herói que és pai... Nobre... novo

Opção valente em tempo irracional

Evoca hoje o sonho

Do Esplendor de teu lar!


Entre os tempos - já memória:

Oh! latia a espr'ança na voz

Em vida idosos e nós

Guiando juntos a história


Às damas, às damas

Terra adentro e à beira mar

Coragem, coragem!

Pel' alegria a preserverar


Pelos irmãos

amar, amar!


Ensina a virtude verdadeira

Luz viva de quem venceu

Chama ignota à terra inteira

A devocão não esmoreceu


Beija cada Ser profundo

Todo aquele que sentir louvor

Pois Seu abraço acolhedor

Mundos novos abre no mundo




Às damas, às damas

Terra adentro e à beira mar

Coragem, coragem!

Pel' alegria perseverar


Peitos  irmãos

A abraçar, abraçar!



Saudai este Amor que desponta

Sobre nova gente a surgir

Seja o eco que amedronta

Porta aberta ao teu sorrir


Raios deste sentir Forte

São como beijos de Mãe

Que nos congregam e sustém

Entre o que vaga sem Norte




Às damas, às damas

Terra adentro, em tod'o lugar

Coragem, coragem!

Pel' a virtude a despontar


Por todos nós

acreditar, acreditar!




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