quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

As NOTAS - se notas - que notas



Sem Dó...

Se DOendo conseguíssemos resolver a ETERNA questão - acham que estaríamos premendo o doce e eterno botão?

"RESET"... dizem eles: "VOLVER a EMPEZAR"!...

andar: dia a dia sabendo -  sem sentido - sem andar

dia a dia sedento... dia a dia a sede a apagar...

Noite após noite - desalento... num novo dia a começar...





Assim anda o mundo - não o lembres!

Assim anda o mundo devagar - passos que aceleram num deserto...

gentes que correm para nenhum lugar

Dias e noites : despertos... sem adormecer a opção

De ser parte de um nada - em vez do todo que realmente SÃO

E é tempo de que ouças... aquilo que tens andado a protelar

Que o teu tempo é sem tempo... pois o tempo é tudo o que fazes brilhar

O resto escoa nas sombras...paira no vento...nada ou ninguém para o contar

Que as histórias escreve-as quem nota - quem ama as notas e as faz ressoar...



E tu - sim tu! Que o notas

Tudo o que p'raqui te estou a contar:


Vai a tempo - que o tempo - vai e vem devagar


Tempo é o mundo que roda, são os caixões e as covas... são as rugas... os pés... e o chão que enterra o sonho e desfaz a criança - fazendo-a velho caduco - um pobre e triste terrão...




Tu - que és VIDA: olha em frente - lembra que um dia - foste chama, luz - foste a Eterna Razão...

É nessa memória que despertas para a vitória de saber O QUE ÉS...

Além do oco eco da verdade vazia... és o chão, a gota, a semente, a luz e o mundo que gira a teus pés...


Vai além dessa outra - pequena - razão que se afasta:

 que renega, duvida, tem medo e procura guarida...

entre mil recantos...

em labirintos vazios e negros prantos....

procurando perder o SER MAIOR que não vê...



Diz: "Não"

a essa que clama,

proclama, se vende e reclama...

essa que :

pequena e minguada

define e pensa que fala...

e se enche de si mesma...

e te engana...

pois ÉS

TU

quem a tem na palma da mão...



Ela - louca e desvaria - eterna fuga da sua sintonia, procura mil becos para te prender...

Tu que és chama, sol, vento... luz que a vida inflama...



Tu já a viste - lhe sorriste - e continuaste o teu viver...

o tempo

nem se mede, nem se compra, nem se vende, nem se vê...



Tudo É... e TU...mais do que tu... TU o sabes, o vives... o CRÊS...

Por isso - ÉS!



E - no dia a dia - desatino sem destino - anda o mundo a brincar...




Pois uns berram - outros gritam - "HÁ QUE ANDAR DEVAGAR"!


Entre a comédia, a divina sensação de se estar nos "mérdia! a viver um papel que não é teu



Um soturno poema diurno, uma noite sombria que te fazem crer...

simplesmente por VENDER...

por não ter mais nada que fazer - do que ser escravos do tempo, das agulhas do firmamento e daquilo que não aparece no canto que lês...



Tudo parece andar mal... o dia, a vida, o vizinho, o amigo... a tua vida afinal

É TEMPO! dizem... de se gritar, de apertar os dentes, ranger correntes e arrastar os pés por crer mal...

Mundo e crença "ABISMAL"... para esses que proclamaram liberdade onde havia apenas a mesma verdade que se repetia antes de se gritar assim tão mal...







Uns ignoram, outras sentem - que fazer afinal?



Saber que há memória - desse ser ancestral

Eterna chama - que em nós ecoa - ser e pátria ORIGINAL...



Melodia da vida, do dia - da despedida... dos enganos que nos guiam para nenhures... e mal!

Para encontar novos dias: hoje perdidos - entre quimeras de luzes que não são tal...



Agora - pergunto - o que ouves e não vês?...

Não entendes que o teu rumo - muda em cada segundo que o és?...


Valor acrescido - pátria virginal:

 está escondido o sentido - o sonho velado - do ser em ti - meu igual...



Estás na rota dos tempos - centro da ROSA dos ventos... melodia universal...

és parte do todo coeso... que não te separe o ser normal...





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