“São Rosas meu senhor”: com D. Dinis e D Isabel fizeram uma
ordem conjunta.
Entre obediências directas ao papado e obediências directas
à coroa, entre cavalo e cavaleira – como as alas dos namorados em certas alas
de guerra, como se explicam as pequenas “rivalidades” que os escoceses
especulativos” descobriram depois da “maioridade”…
Sendo a Rosa de albarda –a Rosa do Cálice, a Rosa Lusitana –
a que sobrou dos carvalhos e carvalheiras… sendo esta curativa e benéfica e
também algo perigosa se quem a pr«egar não o fizer da melhor maneira…
Se vemos “Padeiras” se erguendo entre “Aljubarrota”- onde
pelo militar – a força do povo também derrota – Madressilvas ao vento e ao luar
– flores de namoradas – sem namorar;
Se vemos “Deu-la Deu” em Monção – pães a multiplicar – será danada
a questão, será milagre de opção – será “OR ACÇÃO” – acção dourada – encontrara
solução onde esta parecia “trancada”?...
Uma pequena coisa para meditar – os “pães” que ela trazia –
cuidando pobres – eram pães quais “ázimos”, que em Janeiro Sangrem, qual lendas
de Monte “Cebreiro” que o mesmo nos cantem
– que em épocas de “enfermidade” – tantas mãos quais “enfermidades”
são, mãos para cuidar e prevenir e “recuperar” quantas se tenham deixado ir –
lentamente ou devagar;
Em épocas de “servidão”, - ao medo, à duvida e à incerteza –
à sempre quem diga – com força e capaz ser – e desenvolver a judar – com boas
linhas de pensamento e opção – de novo a recuperar.
Épocas nas que nem novos nem velhos se possam deslocar –
entre a fria invernia – ao lugar a “congregar”.
Uns – de coroa – pensam – em juntar e salvaguardar – e reordenar
e reformular terreno, ordens, interução e militar para proteger e salvaguardar –
outros… silentes – passam… ventre prenhe de graças… e vão… suavemente
deslizando – frente da coroa passando – e assim distribuindo e chegando onde já
de lá não se podia sair…
São rosas meu senhor – “não
tinhades vos de ir aonde queirades ir?”... são ROSAS de amor e vida –
seguindo linhas para revitalizar – as gentes e
os povos – cada qual em seu lugar.. são Rosas meu senhor – vós” por elas”
– entre trovas e velas – nós por elas entre portas, caminhos e janelas..
caminhando na noite escura – brilham luzes que passam… a santa companhia – que brilha
e que se esvai –q eu se conta depois a meninos e meninas – que calem – que são
bruxas e são horrores – meigas são senhor, meiguinhas de encantar – para quem
as sabe e as vê… horrores para quem lhes digam e a quem lhes forem assim contar…
–que deixam junta às
portas os seus melhores primores - são
Rosas meu senhor – Rosas são – em épocas de opção:
Uns seres de astros coroados, de saber fazer e ordem –
ordenados..
outra silente… suavemente… entre as gentes… mantendo os rebentos sagrados
– assim, entre os campos bem aconchegados;
– mula… qual burrinho
a caminho… e se santiago fora adivinho:
– Santiago aqui protegido – seja pela espada guardada – seja
pela luz de vida – velada
– com zelo e desvelo – algo nunca mais contado – como a
ordem do outro lado – a ordem também assumida com gesto sagrado – era assim
entre o povo… coroada – são Rosas senhor… mais nada…
Nesse “Inverno” de Estio, de pura flor vestido… nesse estranho
“brilo”... canta o cisne e se soergue das águas… canta o grilo calor de asas…
Dai em Janeiro – a senhora – vestida de nada – qual tola-
procurando os sem abrigo – entre rios de gente – em seu caminho.
Fica rei em seu castelo, ordenando – comandando o de mais
belo… e a senhora demula se esvaía – santa a – senhora - a santiago depois ia…
e se esquecia enquanto a sua mula mujia…
Ente as desordens se impunha – nem por força de armas nem
cunhas… se colocava entre os da “batalha” e entre estes cravava a flor mais
singela – o sentido da vida – fazendo via entre águas em calma – que se agitam
por dentro esse mostram por fora d’alma…
Amparando por amor – com suas próprias mãos ser “melhor” –
qual rosa esvaída entre espinhos esquecida – qual madrugada – alvorada de vida –
assim de novo sendo reerguida;
Horas da nova alvorada – tão frias e de tal forma veladas –
que as sombras parecem ser dia – e os sinistros ministro s ainda não se alumiam…
– nas que se exige a
verdade – tal qual agora – senhoras ministras de comunhão – em vez de
concentrar quem já não pode, num pedaço de pedra:
– lá longe – ia a
própria Rainha- distribuir PÃO – a quem precisava.
Seja sua tia – grande senhora da Hungria, seja alguém entre
montes de Leão e Lugo, seja a rainha mais santa- que estando atenta – sabe e
ouve tudo e com mula entre os montes se lança… e aia que não se veja – qual velha
– traz de novo a espr’ança.
São Rosas meu senhor – são Rosas
– “Em Janeiro?!?!” diz a coroa primeiro… depois recapacita –
rei agricultor, de ordens mediador e de santiago comendador, plantador de
pinheiros para guardar as costas…
Recapacita além do que vês e gostas… que faz povo se tanta “universitas”
lhe dás
– se não tiver “Pão no Inverno” – na NOITE MAIS ESCURA que
fará?
Sairão cavaleiros de ordenes puros e derradeiros para
acalmar – as marés de tempestade – quando entre as mares vêm águas e verdade –
que farás… que fará teu ser de povo que assim proteges e salvaguardas – para que
servira tua força alambardada?...
– roubará… se esvairá
para Leão ou Castelã – virá à porta da tua chancela – pedir o que é seu?
Estará mais perto da “Nobreza” de quem lhe assume realeza –
do que a própria coroa que nem se precate:
– que o frio e cru Janeiro
– entre os montes – quem não pode mover, se quem esperança não tem – assim em
abismos abate?...
Duas Ordens meu senhor – ide!
Se assim “quiserdes”… ide!... velas ides depois renascer…
Eu vou – de mula – como dantes – distribuir teu pão… tal como dantes se ousava assim também fazer…
Vós pelos castelos as ordenes e os segredos:
– eu a céu aberto – qual rosa no Inverno – entre os espinhos
– revivendo… de entre o espinhos renascendo…
vem além da ordem do sim.... que é não
vem, para perto da tua central razão
vem para perto do fulcro anterior
para perto do teu ser
maior
vem para perto de essa digna emoção
para esse sentir de vida
plenitude e verdade
em coração
em coragem
mais além idade
tu vem - que já o tens em mão
ti vem - que já o sentes...
de irmão...
a irmão...
o sabes
Eu vou meu senhor – são rosas como vedes – que sangram
intempéries. Tempos de tempestade – eis a coroa viva – eis a coroa de verdade…
Verde, verde seguiu – nem em Maio – nem em Abril… viu
-se fora qual uma “viúva contente” – espalhando rosas entre
toda a gente…
Duas ordens se receberam – qual delas a melhor:
– uma para as gentes do povo… entre outras, para “gente maior”…
nem a estrema do patriarcado, nem a estrema dooutro lado, nem as damas - que em burras- valorosoas - se fizeram èsetrada - ofertando pão gerando rosas...
tal comoutrro - outrém- que deburra entrava em jerusalém... desgarrava sacerdotas e levitas e se retirava em medeiro - sem nada de ordemou comendo ou comandita...
São Rosas meu senhor… são Rosas… Rosas por mar de amar –
Rosas por Mar de Amor
Rosas por devoção – de terra de brio…raiz e chão…
Rosas de verde estrelado – Rosas qual olhos que moram lado a
lado…
Emergirão qual um dia – qual suave e silente… qual forte
melodia
Essa que emerge de oceanos
Qual fados
Se ouviam um dia
Que o céu desceu e se fez águas
E dentre as aguas de novo alumia
E das terras mais verdes e fermosas
Brotarão Rosas… brotarão Rosas…
quando avistei
ao longe
esse ilha
verde
de esperança tingida
de pedra firme
erguida
lembrança
da nossa vista
e imagem
e coragem
compatida
mais não dividida
reencontrada
entre pilares e estrelas
que estão mesmo aqui
ao lado
por dentro
luz nova de alvorada
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