quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Casa do Vento


Nau dos sonhos
dos Homens
que VOGAM
´na imensidão

que navegam mar de sonho e sentimento
de coração em mão...

de irmão a irmão se saudam
entre as névoas e noites mais escuras

encontram a sua vocação
o grão
assim deixado
semente de vida
em vida
vinho agreste
qual agua pura
partilhado..






Somos filhos da madrugada
Pelas praias do mar nos vamos
À procura de quem nos traga




na madrugada
luz crara



nem que os ventos zoem
e as pedras se elevem
haverá sempre uma candeia
que lembrem



esconde a sua identidade

Verde oliva de flor nos ramos
Navegamos de vaga em vaga
Não soubemos de dor nem mágoa
Pelas praia do mar nos vamos
À procura da manhã clara



que fala com saudade
de umaé de outra cidade
dos linhos
desses estranos fados
dos filhos
de laços entrelaçados...









Lá do cimo de uma montanha
Acendemos uma fogueira
Para não se apagar a chama
Que dá vida na noite inteira
Mensageira pomba chamada
Companheira da madrugada
Quando a noite vier que venha
Lá do cimo de uma montanha



acolher
com saudades
o que se ama
que se estende´verde
bem ao nosso lado
que aponte a este
ou oesteóu a outro
qualuer fado
seja estrano
seja incipiente
seja carente
esse norte
desde sempre
de verde
e oiro
coroado...




Onde o vento cortou amarras
Largaremos p'la noite fora
Onde há sempre uma boa estrela
Noite e dia ao romper da aurora
Vira a proa minha galera
Que a vitória já não espera
Fresca, brisa, moira encantada
Vira a proa da minha barca.







nem sei que te diga
nem como to contar
seique foste de alto abaixo
de baixo a alto
e nem saiste 
desse teu
seu lugar...


casa de vento
roseira brava
não haverá triste sorte
nem fado
nem morte...


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