uma estátua de febre a arder
vejam bem...
E romarias feitas de pessoas vivas – como estátuas de lume a
arder – esse lume brando – branco – que do mar e da rocha – nos de novo
prevalecer – nesta terra que nos viu e nos soube acolher… essa terra amiga –
mais não fria – digna pelo fogo de mil fogos num olhar a despertar...
além da lembrança
da velha esp'rança
se anuncida
uma nova luz
um novo dia
madrugada
desde sempre velada
sustida
guardada
entre as luzes fugidias
de quem procura
e não quer mais nada
Sem comentários:
Enviar um comentário