segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Al(l)i ce(e) no pais das Merd@cilh@s pt 4 - ou como se abrem as fichas, se expõem horários... controle informático para manipular funcionários...





Depois de MAIS DE DOIS ANOS
–  sugerir, requerer, escrever
Cartas registadas que sabem a nada
Pela resposta muda em silêncio velada

são as fichas vazias... abertas de forma anterior
é a manipulação mais subtil e fria
é matar o estatuto, o carácter e o rigor


De todo aquele que cala
Sabendo bem o que passa
debaixo da marra,
e da coragem escassa

pão nosso de cada dia


servir-se da mancha
de quem caiu esgotado
servindo um sistema
de fundamentos esvaziado
quando procurando coerência
imperava confusão por todo o lado

para quem não compreendia


Uma vez tombado
Várias vezes humilhado
se erguendo coeso
 brio recuperado

como alguém podia


Com prova feita, com facto
Demonstrando á mesa
O engano
Afastado… silenciado

manipular assim a informação


Dois anos sem horário definido,
funções  de indiferenciado
apagado o vínculo assumido
De enfermeiro de família deslocado

Foram unidades móveis,
E ocupar os gabinetes vagos;
Sem horário, material ou prova de contrário
Sem definição de cargo , sem papel assinado

gente sem critério
ética
deontologia
ou direcção...

quem faz isto aos próprios colegas
e tem a vida de outras pessoas na mão
será algum dia chamad@
de bom cuidador
e da própria vida defensor?...




Actas que se não escrevem…
ser humano abafado…
Todos viam… todos sabiam…
Ninguém se erguia…
com ele todos caíam…


e se a estabilidade de quem se acusa fosse assim tão parca
qual o desfecho final
se a pressão
a manipulação
fossem deveras capazes
de vergar
a vida humana
ao espaço
frio
que se lhe reclama?...


Convinha à instituição
Dar exemplo
Do que implica o afrontamento
De dizer – com coesão
O que se passa e o que não



Pouco importa se a linguagem não é torta
Se o que se diz importa
Se os argumentos são válidos

E os factos comprovados…

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