Depois de MAIS DE DOIS ANOS
– sugerir, requerer, escrever
Cartas registadas que sabem a nada
Pela resposta muda em silêncio velada
são as fichas vazias... abertas de forma anterior
é a manipulação mais subtil e fria
é matar o estatuto, o carácter e o rigor
De todo aquele que cala
Sabendo bem o que passa
debaixo da marra,
e da coragem escassa
pão nosso de cada dia
servir-se da mancha
de quem caiu esgotado
servindo um sistema
de fundamentos esvaziado
quando procurando coerência
imperava confusão por todo o lado
para quem não compreendia
Uma vez tombado
Várias vezes humilhado
se erguendo coeso
brio recuperado
como alguém podia
Com prova feita, com facto
Demonstrando á mesa
O engano
Afastado… silenciado
manipular assim a informação
Dois anos sem horário definido,
funções de indiferenciado
apagado o vínculo assumido
De enfermeiro de família deslocado
Foram unidades móveis,
E ocupar os gabinetes vagos;
Sem horário, material ou prova de contrário
Sem definição de cargo , sem papel assinado
gente sem critério
ética
deontologia
ou direcção...
quem faz isto aos próprios colegas
e tem a vida de outras pessoas na mão
será algum dia chamad@
de bom cuidador
e da própria vida defensor?...
Actas que se não escrevem…
ser humano abafado…
Todos viam… todos sabiam…
Ninguém se erguia…
com ele todos caíam…
e se a estabilidade de quem se acusa fosse assim tão parca
qual o desfecho final
se a pressão
a manipulação
fossem deveras capazes
de vergar
a vida humana
ao espaço
frio
que se lhe reclama?...
Convinha à instituição
Dar exemplo
Do que implica o afrontamento
De dizer – com coesão
O que se passa e o que não
Pouco importa se a linguagem não é torta
Se o que se diz importa
Se os argumentos são válidos
E os factos comprovados…
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