Do minuto aos cinco
velocidades modernas
macabras
marcadas
para provar
rácios ao patrão
que nos orienta
e controla
desde o outro lado da televisão
e nós a ver
a rir
e a sorrir
com ele
como tomba a nação
porque
alguns
se deixam ir
assim
sem mais
por vir...
Se escrever as cartas que nos pedem
dá em respostas ausentes
Se a linha legalmente vigente
Degenera e se desvanece
Calada… e mantendo a espera…
Da nova carreira anunciada
quem mais há para nos ajudar?
Num tempo no que se perdem os fundamentos
Que se espera de quem nos está assim a “guardar”?...
e quem queira que entenda
quem montou a tenda
da feira
o estendal
é assim quem orienta
quem vende
e compra na certa
a saúde
e a vida
deste nosso
Portugal
e a de quem se sustenta
no fundamento
de ajudar
vender o que se crê
pelo naco de um pão
é pior do que tudo
é traição...
Ou se é sócio silente…
desta estrutura:
- de fundamentos ausente –
ou tem vaga aguardada
nalguma outra estrutura
fria e ordenada
Sub-repticiamente preparada
– “aprateleirada” de maneira sileciada
Para bem receber
Quem na outra não enquadra
São as voltas da baralha
Que são voltas de gente
Que é – certamente… quem calha
– para ensinar a saber bem marchar –
- ao ritmo destes novos tempos…
E dos parcos fundamentos
de quem ordena assim andar…
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