São negros os meus queixumes,
são tão longos e tão breves
os longos olhos distantes,
dos amigos dos amantes,
e outros tantos nunca antes vistos;
são discursos, são ministros sinistros são
quem são, afinal?
Quanto tempo,
quanto tempo a esperar a hora,
quanto tempo mais, meu amor,
meu povo à beira mar e cal,
basta de lamento
Viva Portugal, viva Portugal.
Esta noite vou cobrir-me
como o xaile de minha mãe
que já morreu, a mesma hora acender o braseiro
e rezar e cantar com a voz
que Deus me deu:
"Ai Mouraria da velha rua da Palma,
onde eu um dia deixei presa a minha alma"
Quando a hora tardía chegar,
todas as coisas vão mudar de lugar
para sempre a teu lado
meu amor, meu amor
meu país
Minha mãe, minha avó
minha raíz
minha mãe, minha avó
minha matriz
meu só-li-dó
meu filho que quis
Sonhos de alvoroços
na madrugada em espuma
desfaço-me teus pés, meu Graal
Viva Portugal,
o meu Porto do Graal.
Quando o "REI" despertar no coração de cada ser HUMANO LIVRE
Não haverá TIRANO ou TIRANIA que encontre eco de Jugo
Nem haverá reverência maior do que aquela que se oferece por RECONHECIMENTO
Libre te quiero,
como arroyo que brinca
de peña en peña.
Pero no mía.
Grande te quiero,
como monte preñado
de primavera.
Pero no mía.
Buena te quiero,
como pan que no sabe
su masa buena.
Pero no mía.
Alta te quiero,
como chopo que en el cielo
se despereza.
Pero no mía.
Blanca te quiero,
como flor de azahares
sobre la tierra.
Pero no mía.
Pero no mía
ni de Dios ni de nadie
ni tuya siquiera.
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