Os filmes simples... não vendem... porque são FILMES;
As vidas humanas são pautadas pelo tempo e dedicação a algo: um caminho traçado, firmemente escolhido, com alicerces de honra enraizado;
A civilização que avança, pretende instaurar os valores "fátuos" - o libre comércio e mobilidade de seres humanos baixo a bandeira da sua funcionalidade: da ideia Pírrica da profissionalização por sobre a base humana que lhe dá substrato, vida e existência...
Este teatro - esta farsa - tem de terminar: geramos papéis sociais para melhor conviver e mais facilmente nos articular - no sentido de desenvolver esta caminho de vida como ser o mais ameno e desperto... não para nos tornar serventes e escravos do mesmo sistema criado para nos libertar, para pautar nossos passos de uma forma harmoniosa - de forma a regressar a "casa" apreciando o melhor do caminho, partilhando o melhor da essência, plantando as melhores das sementes a germinar - para outros poderem recolher, olhar - ou simplesmente celebrar no seu passar;
Os Filmes Holliwood falam de grandes feitos... falam de milhões de dólares, falam de glamour, de um mundo à parte do mundo onde seres humanos desenvolvem o seu "teatro vital": afastados da rede humana que lhes dá sentido humano enquanto tal...
Dos habitantes das Fabelas do Brasil aos despojos das guerras da Ocidental África; dos bairros de lata do Casal ventoso aos salões de despejo das casas de desamparados em plena Nova Yorke - poderiam estes "extremistas" também exportar sua "arte": sua forma de ser "diferentes" e fazer disso negócio?
- nestes tempos caóticos - tudo vale!.... simplesmente não dispomos da moeda de troca que dê azo a uma indústria que promova a miséria como bem a adquirir pelo simples facto de não existir (ainda) uma unidade de troca Universalmente Aceite...
Retiraram-se Deuses dos céus, enemizaram-se Evas e Adams baixo as égides de obscuras Liliths... colocaram-se Nações em tribulações baixo a desculpa do vil metal... e - entre todo este caos... aquilo que chamamos "Mal" - espera a Ignorância, a Inveja ou a Simples e Bruta vontade de PODER que se esqueça o ser humano do seu SER FUNDAMENTAL: aspiração a Harmonia - sem o saber - consciência de BEM, VERDADE e FINAL;
Não! a cegueira de não existir um ponto firme no firmamento Austral não vai obscurecer a luz que oriente o caminho Boreal...
Nem há força que faça ceder - os Homens bons a pactuar - que se esqueça o caminho a percorrer... nem as marcas douradas a lembrar - pois é a VIDA a Renascer - gravada no nosso código ORIGINAL;
Os que cedam seus valores essenciais e as que a vida deixem de guardar - deixam a VIDA esmorecer - árvore branca a esclerosar: sugada até morrer por uma aranha cega de Poder tecendo negras sombras para nos dispersar...
Saibam suas excelências: vender o pai, a mãe, o filho, o companheiro ou amigo - a troco de um qualquer posto virtual - é meio caminho andado para o degredo - da sua vida, do seu próprio destino e daquilo que tem para descobrir enquanto humanos percorrendo este nosso fermoso val: no qual se descende oriundo da visão primeira - sonho e virtude, oriente latente recordação afinal, no qual se caminha com passo firme, peugada anunciando o efémero em som bem real, regressando - pé ante pé... humilde - contemplando e honrando o chão deixado atrás - mantendo fixa essa derradeira estrela - fixando a aspiração e o nosso Cântico Final: Harmonia Universal;
Assim - os vendilhões de sombras - ensombrecidos eles mesmos pelo "vil metal"; procurando os valores do "ouro dos loucos" e - tendo a coincidência de que o sistema lhes permite chegar a líderes que levam todos os outros para o caminho abismal - poderão ponderar por momentos - "pequenos" pontos de FUNDAMENTO - para analisar se o barco vai bem, menos mal ou se está a afundar:
Os desequilíbrios e clivagens entre o "novo masculino" e o "novo feminino" estão a matar: mais do que as guerras mata o suicídio - e, o masculino cumpre as medidas e deixa azo a imaginar:
quantas mais estratégias terão V. Ex.ªs que inventar
para desequilibrar balanças, encher medidas, preencher talhas - esconder com mentiras a simples lembrança - que os harmónicos se multiplicam em números inteiros, pares de oitavas em sete plenos:
não com cálculos amenos feitos por matemáticos de ocasião;
Os jovens são cada vez mais escravos e cada vez mais cedo - escravos da falta de sentido, escravos da falta de caminho (não o vosso, sim o que é SEU): referências sólidas, próximas e válidas além daqueles que lhes são servidas em telenovelas, filmes, videoclipes e a tal cultura "chacha" (dita "POP")- por suas mercês sem Graça: permitida, tolerada, patrocinada, reverenciada e adorada como uma nova Religião;
Os experientes deste vida - os de dura cerviz por sí mesmo havida - marcha alinhada pelo mérito de o SER: esses que não falam das benesses do capital, nem de Marx, Engels nem outros "que tal":
que olham Ronald Reagan e Margaret Thatcher de soslaio - sem ser pequeno ou lacaio - e seguem: como lhes dita e comanda a SUA SÃ RAZÃO, a sua ORIGEM, a sua CULTURA, o SANGUE que no peito lhes LATE e que trazem nos ossos as pedras deste NOSSO CHÃO...
Esses - que tão CEDO ENTERRASTES, em LARES de TRETA que INVENTASTES - para ROUBAR os filhos e netos da sua família - sem justa CONVICÇÃO - apenas por não saber dizer "SIM, SIM - NÃO, NÃO!"...
Esses seguem: com os seus próprios e nada brandos costumes: DEVOÇÃO (que, seja ou não engraçado - rima e dá cor a este nosso Fado - chamado NAÇÃO e CORAÇÃO)
pela terra (que tão depressa VENDESTES),
pelos laços de sangue (que tão depressa ESQUECESTES),
e por todos aqueles e aquelas que manifestam os valores mais altos nas suas obras de simplicidade diária (e que não saem - nem querem sair - nessa vossa TELEVISÃO)...
esses são os "encaixotados": nos lares da terceira idade para não estorvarem a vossa "revolução" - tirada a esquadria em tampos de mesa vazia - lendo Aldous Uxley ou George Orwell com uma pitadinha Humor de Irmãos Marx ou o Tio Patinhas de OCASIÃO -
(engraçado, tem rima essa vossa "VERDADE" - rima a vossa "REVOLUÇÃO", com extrema e pungente ansiedade: dentro da nossa vigente e crua realidade - encerrada na palavra "CAIXÃO": tudo e todos os que enterrastes - hino, gentes, lugares, povo, cultura, ordem, sentido, harmonia e tradição)
seja assim cantado, o vosso fúnebree indigesto cântico inventado, entre as exéquias da vossa insalubre, vil, material e preocupada ocupação... de caixeros viajantes, apelidados de "CIDADÃO" (como se a palavrinha disfarçasse a falta de carácter que implica não ter a outra mais ampla a dar sentido: a tal que vós mesmos enterrastes - a palavra "NAÇÃO"... pois Gregos inventastes, termo novo "ripastes" e deixais ficar mal a memória dos RÉGIOS avós)...
Os que se amam - e amor ainda existe - e tanto que é negócio: seja nos chats da net, seja nas visitas paralelas que os "mortos" que habitam as suas prisões sem janelas - vulgos apartamentos "alias" de "favelas" (como os favos de mel que tanto imitais) - são edifícios mortuários, como cemitérios citadinos centenários - erigidos sobre os sonhos nobres, altos cumes e ideais - dos que vos precederam e que vocês deixastes ficar tão mal;
Enterram-se assim vidas a crédito, sonhos a prazo, espaço vital por empréstimo e raízes por engano - mudamos de carro, casa, marido, mulher ou trabalho com tal facilidade que resulta bizarro compreender os tais conceitos originais que vocês querem fazer "REFUNDAÇÃO"... não sei se - RIR, CHORAR, TREMER OU GRITAR - pela vossa imensa falta de simples e sadia RAZÃO!
Sacrificam-se os juramentos mal entrados na rotina do impossível: gerir o mesmo tempo com menos crédito, manter o navio a direito na curva do INVISÍVEL;
Gerir família a quinhentos "aéreos" - é matemática que nem a vossa quadratura circunvalante consegue responder... por isso caem as pontes que nos uniram d'antes e ficam os pobres com toda a humana e digna condição... e vós - que tanto falastes: sois os pobres da HONRA que vos falta na COR-AGEM - e que tendes na mente (não no CORAÇÃO)
Um dia - com todas as prioridades - que esta máquina de arrasar culturas lhes procura impor... é afinal a palavra "doçura" que rima com a dura rédea da escravatura - das misérias - essa sim, a mais pura - pois lestes vós a letra inversa com fácil adesão;
Não haja uma moeda para um café amigo; não haja amigo para o café, que não haja tempo para os amigos... muito menos a relação que juramos guardar, o país que juraram proteger, a constituição que juraram respeitar ou a legislalação:
a que honraram a rubricar com palavras finas - de letras garridas - sem o espírito de justiça que implica distribuir com sanidade equanime a riqueza da população (já agora - aos "acertos" do salário chamastes "subsídio" - e assim podeis dar ou tirar o sal do mar que é NOSSO! - meu e teu - querido irmão;
e acham estes que, farão leis contra "enriquecimento ilícito": como se fosse até agora lícito ser povo e ser chamado de "LADRÃO"!
Que se passa com esta recanto- à beira mar plantado - onde os seus guerreiros de vida, verdade e virtude?
Será que uma guerra dos anos 14 - dos 14 anos - com mais de um milhão de mobilizados e dos dez mil que nunca regressarão - fez uma tão grave brecha na terra pátria que nela se escoaram os líderes de CORAGEM, os visionários de ideias próprias e os venturosos que atravessaram - outrora - esse mar que agora apenas cantamos, nesse hino que nos vangloriamos de cantar nos teatros desportivos montados com dinheiros festivos tramitados para calar a população?...
Nação de colunas fortes e gentes firmes: ficaram marcadas a negro e a sombra as tuas alvas vestes e a tua honra rubra soterrada em medo que se extingue no nobre peito estival? Vergonha e luto Nacional...
"Brade a Europa à terra Inteira..."
Que é feito dos Homens e Mulheres de Portugal?...
Que é feito da nobreza - não a nobiliária - mas aquela que palpita nas entranhas daqueles que vêm o que nos está a acontecer e não podem menos do que vomitar, adoecer ou morrer com tal vergonha sem igual?
Que é feito dos guardiões de virtude - das gentes alinhadas - serenas, coerentes e ponderadas - mas sólidas e pungentes no seu ser, querer e saber ser, fazer e estar: onde os altos pinheiros, onde os sobreiros - que cravem suas raízes no chão e não deixem o nosso solo escorregar;
Avalanche de negrume e desconexos costumes - em direcção ao negro mar das vidas que se afundam para sempre no esquecimento do seu verdadeiro templo e da luz que lhes deu ser para aqui vir e estar - e fruir - e perseverar...
Onde o Cavalo e o Cavaleiro?...
De onde a voz que rasgue o nevoeiro?...
Em quem a viva cruz régia, vermelha sobre manto de alvura - negro pesadelo para os que da vida abusam e o tempo dos dormentes apuram - com falsas promessas e ameaças vis?
Onde tu - o de AVIS - onde o Verde que nos há de servir?...
Onde a espada que era quebrada ? - já se ouve o tinir do ferreiro, o calor do lume derradeiro e o vigor que a há de reunir: e um só corpo: de novo - marchar em frente e ressurgir?...
Já se sente seu pujante gume, seu fino filo cortando sem trégua o negrume: as negras cadeias das sombras que nos oprimem e no véu da ignorância, no pesadelo da noite sem estrelas - nos pretendem abandonar - para ser abono e solo fértil para estes vermes que se reproduzem sem cessar?...
Onde a flor de virtude - que guarde a coragem do guerreiro exangue - quando o Dragão do frio negrume - apresentando-se gigante -- ameaçando destruir a esperança, transformando o Jardim em solo de sal - terra agreste e vida vazia - cinzenta perspectiva - de andar simplesmente por andar?...
Onde a aliança - perene perspectiva - da defesa da árvore branca - VIDA - essa plena e bem vivida, face corada sorridente perante o mostrengo latente que a procura devorar...
Haste de lança em punho - com brilhante fulgor destruindo aquele que devora impune as crianças e jovens nubentes, aquele que se avizinha nas horas sedentes... nas que pais, mães, anciãos e lactentes adormecem baixo as vagas do frio que consome a vontade...
Quem guarda os portões da Aurora, quem canta ao Sol que desponta e quem ouve a melodia do seu suave repousar?
Quem dança na orla perlada - na dança anterga e sagrada - que mantém a Lua como espelho de esperança mais do que negro poço de onde se erguem figuras aladas ofuscando a noite sagrada - bóveda viva e estrelada - atrasando o dia novo e o novo Sol a raiar: peito livre e cântico novo a despertar - no peito - esperança a RESSURGIR?
Onde a visão de futuro - o puro e alto cume - ao que subimos: dia após dia... com passo sereno e mirada preenchida - pelo sentido de estar mais perto do VERDADEIRO ser?...
sabendo - em cada passo merecendo - pé ante pé - mais perto do centro... desse "algo" que se mostra na opção virtuosa e se ofusca no desvio do caminho à casa que a todos nos há de pertencer?...
Mãos em mãos... verdadeiramente irmãos peregrinos neste nosso jardim florido - passos que anunciam a esperança, vozes que entoam cantos de bonança - mãos que entrelaçam mãos - irmãos... todos irmãos!
enquanto o calor emanado: pela alegria sublime de estar vivo e de ser vivo e centrado - - nos envolve e protege das névoas das portas do além...
Povo que marcha - gente que acredita e com força e espr'ança - planta sementes de virtude neste nosso sagrado chão:
chão de opções bem traçadas, de palavras timbradas, de pensamentos guiados pela luz que há de vir e da sã razão deste nosso chão tão nosso - meu e teu....
de gentes que se mostram - em olhares sinceros, em gestos abertos: além do medo - seres livres que anunciam liberdade pelo simples facto de o ser...
Onde a criança - que ri selvagem - para além das ultrajes de formatações irrelevantes...
onde a mãe livre - que a embale...
e o pai livre que lhe dê coragem e coragem ensine no tempo que juntos vivem como se fossem um só...
ai estarão os antergos - chamados "egrégios" - ecos passados: sempre presentes - daqueles que trilharam os caminhos onde hoje voamos: sem olhar e sem ver...
estará ai o avó sábio e avó radiante pelos seus rebentos a renascer...
Lê o que escreveram nas pedras que tu ousas pisar sem delonga...
pára para ouvir o seu eco nos muros que abandonas com premura, usura ou desleixada e irreverente ventura...
sente o seu roce ao de leve entre as palavras agrestes dos tempos nos que essa mesma usura ameaçou com alienar esta nossa vida:
humana semblança: por direito lavrada - no pó e na lama vilipendiada por vendilhões de ocasião;
- doada LIVRE, PLENA e PURA:
- cabe-nos a nós ser seus guardiões de peito aberto;
palavra clara, gesto definido e atitude singular
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