Recebi na semana passada o meu certificado de “de-formação”
patrocinado pelo PoPh, pela Comissão de Igualdade de Género, pela Comissão Europeia,
pelo Gabinete de apoio à Família
(será a mononuclear, ou a família de um
indivíduo só – o “eu, eu, eu”)
e dinamizado por uma das muitas indústrias (PME)
patrocinadas pelos dinheiros da Troika internacional, para dissolver a minha
cultura ( e a tua) – o nosso Portugal - e mergulhar esta nossa gente na
amálgama onde ninguém se entende, onde todos berram e ninguém tem razão -
internacionalmente dinâmica, patrocinando guerras várias onde quer que ainda
exista auto-determinação…
É a lei de – “todos burros e todos no chão”…
Nesse meu diploma, consta que participei numa acção – do milhão
de acções desenvolvidas pelos milhões oriundos de fundos estranhamente
internacionais
(quando não há dinheiro para pão – salário mínimo nacional não
dá para a tal “Família”, nem trabalho – os desempregados – e utilizo o genérico
masculino com intenção – são aos montes)
e quando são os próprios internacionais
que vêm policiar como gastamos os nossos escassos cêntimos, como cumprimos os
acordos que venderam a terra, o gado e o mar e como somos como todos somos e
como ninguém é alguém neste nosso amado lugar…
Essa é a acção de (de)formação – como verão de seguido.
Faz parte de um esquema completo de ambiguidade, alienação e
perda de identidade… onde todos ralham e não há pão… todos ralham e ninguém tem
razão…
Onde todos estão separados – é mais simples dominar… sejam
os velhos escravos, as crianças lacaios letrados e os adultos seres bizarros
que passam a vida a se digladiar… por não haver sustento que os sustenha e os
estados – sejam meros nomes inventados – pelas corporações que os estão a
manipular…
Nesta desinformação (porque – depois de quinze anos na
saúde, sabemos bem que seja homem ou mulher que entre na consulta – a quem se
pergunta – e há um outro homem ou mulher a responder – temos o caso do abafo
que sempre houve e sempre há de haver…
Mas – para assim dizer - participamos Enfermeiros e Médicos
(suponho que o resto da gente que Vê e INTERPRETA o que é a violência – ou seja
– como esta sociedade madrasta quer que se veja, também participaria… sejam
psicólogos, assistentes sociais e polícias… assim todos vêm o que lhes ENSINAM
A VER e ninguém vê o prestidigitador a abanar os dedos do NEGÓCIO da CULPA e do
seu negro PODER).
Assim, estava presente a filha de uma das presentes, que ia
para ver “como e que maus são os homens”… no fundo – os processos de divórcio
são sempre complexos – na saúde de ponta e competição – como no resto do mundo
dos serviços – nos que a profissão é a razão de se existir e exige a pele e o
osso até nos dar o pontapé de saída logo que chegue um competidor que esteja
disposto a dar a vida também.
Assim a miúda assistia – como a maioria do “cuoro” feminino
(e um par de “desalojados dos tempos modernos – dando razão á razão inversa dos
90% dos sem abrigo de voz grossa enfiados nos bancos de jardins – sem direito a
casa abrigo ou coisa assim… e morrem aos centos mas não vendem – pelo que
ninguém fala deles… neste “admirável mundo novo” os que não têm sistema privado
de saúde – não contam nas “estatrísticas” de ser povo…).
Assim fui obrigado a assistir à sequência de cartoons que
mostravam as mil e uma formas de um ser masculino ser colocado a agredir, a
bater, a dilacerar, a menosprezar, a denegrir…
Enfim – recebi um mau trato (exactamente segundo aquilo que
se define na tal acção de formação) – simplesmente ao ser “barão” não fiquei
incluído no estatuto de vítima que apenas prevê uma das partes da questão…
Como sempre – no negócio – tem de haver “décalage”,
diferença ou divergência – havendo atrito, fricção há necessidade de vender
algo a alguém… onde há harmonia, sustentabilidade não há compulsão e ninguém
compra o que não quer – como nos shoppings que aliciam, alucinam, instilam,
promovem, obrigam a aceitar a compra que não se queria comprar…
No meio desta pasmaceira – entre os míseros 11 estudos mal
fundamentados que a psicóloga apresentava como dados comprovados e eu referia
os estudos múltiplos da agressão como sendo um problema dos tempos:
da falta de tempo e dedicação e dos estereótipos forçados (e
errados – bastava ver o que nos estão a fazer como seres humanos)… estudos que
demonstram de forma internacional o que o movimento de emancipação (emancipação
de quê? De milhares de anos de se ser o que se é?) não quer ver – que a
violência é bidireccional e que não é sequer defensiva – é intrínseca ao ser
humano… masculino ou feminino… enquanto ameaçado… e este sistema mata sem se
ver – seja homem ou mulher;
Bastou ver a violência psicológica ao que estava sujeito –
ou me calava (e fui ameaçado no intervalo de ser expulso da formação se não
parava de dar DADOS acerca dos estudos internacionais ou da simples falta de
lógica de se assumir – além da lei – que o estatuto de vítima pertence apenas à
mulher… );
Ou seja – fui lá para ouvir e calar e anuir e ouvir como –
entre exemplos macabros retirados do “diabo”- as senhoras se vingariam como se vingavam nos
tempos passados nos que – entre jogos de Valenciano e Monção havia as mulheres
de ocasião que chamavam “Filho da Puta” ao árbitro e lhe atiravam a cadeira se
não houvesse ponta meia – eram lá de cima… das portas… e eram “mulheres de
quilhões”…
aqui sempre foi assim….
Talvez na terra onde se inventa a imprensa da mentira negra
nunca tenham tido a Padeira, Deu-la-Deu, a Maria da Fonte…
Nós – na nossa terra – tivemos sempre… nunca soubemos bem se
foi o Manel que nunca acordou ou se foi a Maria que não o despertou…
Enfim… vamos para o mundo das tensões irreais – e, hoje dia
da Santa democracia – venha alguém que explique a ditadura e a sua medida – como
se exige que qualquer cidadão – passe além da constituição e por simples género
– tenha direito de pleno a – pelo menos –
25% de presença nas listas eleitorais…
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