segunda-feira, 8 de abril de 2013

Carta a Um IRMÃO do Caminho



Relativamente a um padrão repetitivo que aparecia na vida deste companheiro do caminho de Santiago e que ele - ser pragmático - interpretava de acordo com a sincronicidade Junguiana:





Estás à procura de sentido onde não encontras sentido aparente... a consciência que te liga ao todo esta "sensibilizada" para um padrão em especial (poderia ser o gato morto na estrada - que verias uma e outra vez/ poderia ser o homem de telemóvel na mão que aparece a tirar o mesmo quando passas/ poderia ser o carro estacionado no lugar onde moras ou por onde passas habitualmente que acende as luzes quando tu passas ou as apaga...).



Tantos apelativos para a MENTE RESIDUAL...



De facto - o teu lado "digito" está sobrecarregado. 



Como recebemos pulsares de energia cada vez mais fortes 



- se apenas sabemos usar a mente analítica: que circunscreve e define - 



então corremos o sério risco de "pop up"... 



pois a mesma não está gerada para amparar a energia dos hemisférios analítico e sincrético/ analógico em simultâneo... 



simplesmente por falta de treino diário, uma vez que somos convidados a exercitar apenas uma parte do nosso SER e uma vez que estrutura NORMATIVA (da norma dos números ou maiorias) dita que é assim o que é "normal"... 



(contra toda constatação fácil e factual dos níveis crescentes de insatisfação, atrito e sofrimento mesmo entre as pessoas ditas "abastadas");



Relaxar, sentir, analisar através do que "sabes sem saber", deixar-te guiar por coincidências baseadas em pessoas que sentes serem "boa onda" pode levar-te a nivelar...

Pés na terra - literalmente : 



caminhar em floresta ou em zona de pedra granítica de alta densidade e grande volume - com muito verde por meio e alguma água para harmonizar... o Mar como recurso quando a "estática" for tão densa que te oprima e não permita a estado de consciência "PRESENTE" de ligação ao todo ou à consciência universal de onde emanas.

Deixar algo de parte os trebelhos informáticos - que ainda contribuem mais para compactar a informação e a tornar cada vez mais restrita:



 quando o momento é de despertar e expansão...

Falar com pessoas que te "entendam" e que estejam a passar pelo processo (pessoal e único) de forma afim... 

Evitar expor a situação a pessoas que não despertaram ainda para outras formas de consciência da realidade e que se circunscrevem à mente lógica-dedutiva como ÚNICO caminho ou via de consciência - pois podes sentir-te meio afastado, deixado de parte ou mal - no sentido de te sentires compungido a mudar a tua forma de ser por força da argumentação racional e o frio e puro número - quando a tua forma de ser está muito bem



todos temos uma função nestas "transições" - uns estabilizam e ancoram (como se fossem o esqueleto), 

outros elucidam, divulgam, promovem... como "apóstolos" enviados em missão de fazer com que outros que despertam vejam a sua chama interior e recordem por afinidade... são os tecidos conjuntivos... 

outros ainda vão organizando espaços e seleccionando gentes que realmente vivam o que dizem e o manifestem em forma e acto - são os músculos e tendões... 

e há ainda os que se passeiam, como se tudo já estivesse bem elaborado - fina pele de formosura e olhares cândidos de alvura... he he - esses há que saber discernir se estão para ajudar ou para afundar o barco.



Dito isto - totalmente normal esse teu "despertar: 

reduz a carga no digito - descansa mais e melhor. 

Procura pessoas com quem te rias de forma cristalinamente pura; 

Enquadra técnicas que promovam a fusão dos dois hemisférios e deixa que o desabrochar interior siga o seu curso (por muitos obstáculos que os "cinzentos" lhe ponham no seu processo - a vida é mais do que um Bonsai - não se restringe ou modela: por muitos arames que lhe ponham por dentro ao que cresce já desperto).



Ultreya irmão. 

Até breve!

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