Descartes
eestava doente: inventou um método para fazer a dúvida universal e - ao longo de
mais de 300 anos - conseguimos a dúvida pelo mundo espalhar;
O "método"
vem acompanhado de uma frase lapidar - que colocou outro "deus" no lugar do
anterior:
"penso logo existo"
Passamos a adorar a razão...
esquecendo até que são os VALORES os que marcam a diferença entre o ser humano
desperto (com opção pautada pelo libre arbítrio) do ser humano dormente (com
pseudo-opção incipiente pautada pela reactividade);
A ciência, filha da razão
cartesiana, tanto recebe a visão de uma fórmula para iluminar uma cidade como
engendra um método para queimar essa mesma cidade usando a mesma fórmula:
apenas os VALORES separam uma acção da outra...
De que vale
"sobreviver" se o humano (parte integrante do todo coeso que a mente
teima em separar - definindo "natura" e "ego") se gera para
o êxtase?
Como um Sócrates partindo ingerindo a cicuta - fica a pergunta - qual
dos caminhos o melhor?
o do que parte consciente de SER ou o do que fica na
dormência de o pensar?...
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