(no deserto, um poço amigo fala... uma água viva clama.. entre as areias dos dias - iguais - algo novo brilha - e nos faz ir alémdos nossos dias - sem mais....)
Havia um homem – engravatado – que tocava o bombo em todo o
lado
Seu estilo – temperado – fazia risos e sorrisos – por toda a
gente onde este era passado…
Fazia o que dizia – cantava o que fazia – seja noite ou seja
dia – e no Gelo, fazia mais valia – de fogo temperado…
Como os bombos das terras dos homens de sonhos – que –
pudentes – saem ridentes para os lugares – onde as gentes – são convergentes
entre cantos, dançares e outros joglares…
Assim – este ser afim – a ti e a mim- tocava – com sua banda
de encantos mil… encantava
Por simplesmente sorri
E convidava
Quem assistia
Quem queria
Quem ouvia
Ou quem passava
A entrar
Na sua mesma passada
Temperada
Pelo gelo
De uma arca sagrada
Que levava
Por todo o lado
E sem mais nada
Fazia ecoar
E por dentro
Notar
O que por fora
Se perece esquecer
devagar
Que a vida
Que nos domina
Que é a nossa sina
somos nós
numa outra
perspectiva
Bate assim
Levemente
Sem se ver
E o crente
Assim faz
acontecer
Entre o resto da gente
Que papita
Silente
Esperando algo novo acontecer
De repente
Ficamos
Sorridentes
Com este nosso novo amigo
Sempre presente
Que causa ruido
E dá abrigo
Ao calor
Dentro do frio
E o faz
De novo
Em tempo de estio
Será, de novo
além da galinha ou do ovo
ou da lógica de ser Bobo
de repetir
sem ver
de novo
Verão
a valer…
Seja este o testemunho
Vivo
De que se transforma
O restolho
de novo em trigo
E que
Tudo aquilo que te digo
Que a vida convida a dizer
Tem fundamento
Tem causa
E sustento
E poderá algum dia acontecer
Numa outra forma
De ser
E gerir o tempo
Podemos combater
E sempre
Sempre perder
Quem assim faz
Já se perdeu
Da sua outra forma
De poder reviver...
Audaz
Ou suspicaz..
Podemos esvair…
passar a vida a sorrir
E podemos transformar
E com essas chamas tolas
De vidas
Novas
Podemos celebrar
E fazer delas
Novas vidas
Todas tão cheias
Novas perspectivas
Todas elas vividas
Por força de uma nova era
Que espera
Um toque de bombo
Uma dança
Que gera
Sem mais tombo
Com apenas uma geleira
um ser de gravata
e um bombo
que mais não bata
Se atreva assim a ser
E a prevalecer
Simplemente
Sem se impor
Sem imperar
Surgindo por dentro
Devagar
Na tua
na minha forma de olhar
Esse mundo novo
que
pouco a pouco
nos estão a mostrar
O sábio
e o lucou
ocupando o mesmo lugar
interpretar o mundo
Em sonhos profundos
Que apropria vida
Em nós, através de nós
por nós
Se encarregou de guardar…
Como uma barragem
De vida
Solta pela primeira pedra
Despida
Que além do que o medo diga
E se atreva a despertar
A se transformar em luz viva
E a vida
Outrora limitada
Estancada
Esquecida
Definida
E assim
gerida
Possa de novo fluir sem se importar
Que seja aquela
que por nósjorra,
que nos toca
que em nós mora
e que se evoca
Em cada novo sonho
de louvor
a concretizar
palavras de amor
que já pairam no ar
E esse algo
Que desde sempre chora
Saudade de um povo que mora
mesmo à beira de um mar de sal..
Seja essa mesma água
Água em nós retida
Algures esquecida
Que etá confinada
ainda que seja livre
quando assim evocada
Possa
semmais nada
Ser livre e solta
Além da brida
Devolta
à nossa vida ansiada
Assim
Vivida
Em nós Transformada
Lágrima incontida
Por ti
E por mim derramada
Assim
sorriso
de novo
Água em fogo
Lágrima de amor
anunciada
Que preencha
Todos os que por ela
choraram
Esse algo
que não mais termina ou acaba
um ciclo de vida
em si mesma incontida
feito
círculo da vida sagrada
que te inunde por dentro
Sem mais nada
que te vivifique querendo
além do que é querido
nesta nossa estrada
Que seja de novo o sustento
E Reviva o nosso principal fundamento
Que é ser livres
e pairar no vento
e coma chuva e o vento
fazer poemas que o tempo
mais não apaga
Baixnado
pairando
descendo
pássaro de fogo
intrumento
do despertar mais
diáfano
mais profano
mais simples
e sagrado
além das linhas que lhe digam
à vida
como ser vida
sem ter as linhas
que a tapem
sem as directrizes
que lhe marquem´por ondee scorrer
por onde ascender
por onde ser
Mar
por onde ser o rio a jorrar
além da barragem
do teu olharque possa jorrar
sendo a luz a iluminar
esta nossa vida
sem par...
esta força antiga
amiga
por dentro
esquecida
por fora assim refelectida
de novo a despertar
sem brida
pronta para ser vivida
ou assim reconhecida
como vida
amiga
que nos anima
a ser
a ir
e conceber
além do mais
que pensamos ser
E descendo
pássaro de fogo vivo
pela tua força
feita doce orvalho de estio
Gotas de mar
em quem assim puder olhar
pássaro de fogo
que se eleva
entre o novo
e o que era...
Inundando
as raízes perdidas
Despertando
E as nossas forças antigas
Possas de novo
Os teus sonhos
Recordar
Possamos de novo
além do medo
Partilhar
Possamos de novo
nos ver e tocar
sem duvidar
que esse toque
por dentro
um nobvo bloque
de novo fundamento
seja como a brisa
ou o vento
que nos atrevemos a respirar
sem duvidar
que nos atrevemos a vestir
e sentir
sem nos despir
da luz que nos vem investir
da força em nós
latente
a palpitar
e mesmo assim
nos deixar tocar
e presentir
e imbuir
nesta
força
naquela forma
Neste ou naquele lugar especial
onde tu te atrevas
onde eu me atreva
a assim manifestar
seja esse o lugar
de concentrar
pássaros de fogo
entre a brisa apairar
gotas de mundo novo
cpomo sementes a germinar
águas vivas
que o tempo
vem anunciar
aquários
eras esquecidas
prometidas
a despertar...
naquele
neste
em qualquer lugar
Além do medo
da dúvida
da descrença
que a criança atenta
desperta
possa assim manifestar
o que a ciência certa
see squeceu de anunciar
Um despertar
Possam de novo
Um novo
Povo
A regressar
Consciente
silente
todo ele
toda ela
em veste nova a vibrar
Luz anterga
chama que o tempo
jamais apura
entre nós pura
de novo
a brilhar...
Regressar
Além desses pequenos estanques
Feitos para serem gigantes…
Feitos fluídos e flutuantes
Quandoa primeira pedra
assim se iluminar
Que a praça
De areia baça
Se faça
Praça
De gente viva
Que convida
A ser parte
Deste sonho antigo
a se manifestar
Feitas pequenas praças
De areia
De brincar
Com toda a vida cheia
Luz de sol
Que entremeia
Luz de luz
Que se atreva
A ser de novo
O que é…
Se transformem
De novo
Além dos castelos
Além dos romances homéricos
Além dos castelos
Em Lua cheia
E Sol que entremeia
Esse nascer
Entre uma luz
que mais não se pode ver
E que por dentro
Já se atreve
De novo a voltar
O que no sonho
Além do sono
Se vive
E revive
E nos traz aqui de novo
Para transformar
O que nos é revelado
Dito e selado
Desde o outro lado do véu
Em espelho de verdade
A ser
De novo o pais original…
Que seja assim
Algo que palpita
Em ti e em mim
O que por vezes
Nos esquecemos de lembrar
Algo novo
(Um rei chamado "Esperança",
uma estrela do Entardecer,
uma música que canta
acerca do que ainda se pode rever
que os quebrados voltem
ao caminho que se procura esquecer
e que a luz que os une
de volta
se possa
por dentro
reacender
(Shattered "Theree´s the light, there´s the Sun, bringing back shttered ones to the place we belong... and we'lll not be silenced...")